Como repensar o FAST FASHION no seu negócio de moda

A rede de fast fashion do mundo inteiro é ocasionada por um descaso mundial que se dá pelo o uso abusivo de compras de roupas que são descartadas pela moda ultra rápida do século 21. As problemáticas dessa questão se dão pelo fator poluição, pois são tendências momentâneas que geram produções em longas escalas que são levadas para o lixo, sem reaproveitamento de roupas. Omissão da legalidade De acordo com a Ellen MacArthur Foundation, a produção têxtil usa cerca de 93 bilhões de metros cúbicos de água anualmente – o equivalente a 37 milhões de piscinas olímpicas.É uma indústria que apresenta uma cadeia de produção extensa e se depara com muitas brechas de rastreabilidade e responsabilização nas legislações nacionais e internacionais.  1. A indústria da moda é a segunda maior consumidora de água no mundo. Business Vibes 2. Para produzir uma calça jeans de alta qualidade, 3.480 litros de água (53 chuveiradas de 7 minutos) são usados.  Como reconhecer lojas de fast fashion As lojas de fast fashion sofrem suas variações de regiões, por exemplo na Europa e no Brasil. Nos países europeus, a indústria da moda se comporta um pouco diferente. Por conta das marcas de grifes requintadas, como CHANNEL, DIOR, LOUIS VUITTON. E no Brasil, marcas que terceirizam as roupas, C&A E RIACHUELO, tomam exponencialmente a economia da moda nacional, as marcas citadas são bem inferiores e os preços não são justos para quem trabalha.  “O fast fashion impede que a gente deguste do que a gente tá comprando, porque eu entendo que a moda é efêmera, mas existe uma questão também de você comprar e entender o que que é aquela peça, entender o conceito, quem foi que criou e o porquê daquelas marcas”. Como mudar isso 1. Comprar de produtores locais 2. Reduzir o consumo, reutilizar peças, comprar marcas eco friendly, reciclar e alugar, contra a fast fashion. 3. Investir em peças de brechós 4. Trocar, revender e compartilhar suas peças com amigas/os e familiares 5. Comprar menos e melhor. E Por Hoje… Esse foi o artigo de hoje onde nós falamos um pouco sobre fast fashion no seu negócio de moda.  Não é fácil escrever um artigo desses. Então, se ele foi importante para você, comenta aí, compartilhe ou marque os amigos. Vai me incentivar a continuar compartilhando meu conhecimento com todos vocês e, de alguma forma, ajudar as pessoas e empresas a terem sucesso em suas empresas! Você deseja aprender ainda sobre Gestão de Moda e assim impulsionar a receita do seu negócio? Então conheça essa super dica que tenho para te dar clicando aqui abaixo: QUERO SABER MAIS

Versando Sobre o Varejo de Roupas

Versando Sobre o Varejo de Roupas Sem dúvida, o Brasil é um país de empreendedores. O brasileiro é o povo mais empreendedor no G20 e também do BRIC. Consegue abrir negócios com meros 10 mil reais e enxerga cada vez mais oportunidades para virar seu próprio patrão. E, na hora de empreender, o setor preferido está relacionado à comercialização de alimentos e varejo de roupas.   O mercado de confecção é de um potencial que nem preciso dissertar a respeito. Abrange dos pequenos empreendedores (que costuram as próprias peças que comercializam) aos grandes varejistas. Entretanto, arrisco ao dizer que tanto quanto empreendedor, o brasileiro é, antes de tudo, despreparado. O Brasil aumentou a quantidade e melhorou a qualidade das empresas, mas tem que avançar muito no quesito preparação.   Há algum tempo, o varejo deixou de ser apenas um setor para assumir um papel importante na economia brasileira. É o maior empregador privado do Brasil: de cada quatro empregos, um é criado pelo varejo. Nos últimos 10 anos o varejo foi o setor de maior crescimento. Enquanto PIB cresceu 40%, o varejo cresceu três vezes mais.  As redes de bens semi-duráveis, de roupas principalmente, cresceram 500%. Estamos vivendo uma transformação de toda a economia com base no varejo. Ele é um dos propulsores da economia. Foram os grandes varejistas, com seus sistemas de cartões e crediários, que deram um grande poder de compra à população. Nos anos 80 e 90, os principais empregadores estavam na indústria. Naquela época, uma montadora empregava mais do que as 60 maiores empresas de varejo. Hoje, a maior varejista emprega mais do que todas as montadoras juntas.   O Mercado   Como consultor e especialista em confecção, encontro muitas empresas que ainda trabalham de forma ‘artesanal’. A cada 100 empresas, apenas 18% estão trabalhando de maneira correta.  São empresas que sofrem por falta de planejamento, por não conhecer direito o setor, por não saber lidar com clientes ou por não dominar aspectos financeiros básicos para gerir seu caixa.   Um estudo feito por um grupo de pesquisadores do Ibmec São Paulo e do Sebrae-SP com quase 2 mil empresas, destacou que a probabilidade de fechamento de uma empresa cujo proprietário gastou até cinco meses planejando o negócio é maior do que daquele que gastou um ano ou mais nesse planejamento. Esse resultado indica que planejar de forma adequada faz a diferença.   O mercado da moda precisa se profissionalizar. Não basta só ser criativo e lançar lindas peças de roupas. Estou falando em estratégia, em um fluxo de caixa feito com integridade e com capacidade de te orientar nas decisões financeiras, em indicadores de desempenho sendo analisados corretamente, em ações comerciais voltadas para seus principais clientes aumentando a parceria e as vendas, em administração correta e precisa de suas compras e estoque, em se adequar ao modelo de lançamento de coleções da concorrência. Leia Também 5 Dicas para vender mais 5 Vantagens do ecommerce para os negócios de moda   Por exemplo, temos atualmente dois movimentos no setor de moda: a) Slow Fashion: são coleções lançadas há cada 3 ou 6 meses; adeptos a este modelo estão com lojas fechando pelo mundo a fora ou com grande dificuldades no fluxo financeiro, resultando em preços altos. Lojas como J.C.Peney, Macy’s, Nordstrom. b) Fast Fashion: são coleções lançadas mensalmente ou semanalmente. Lojas como Zara, Forever 21, H&M. Mesmo assim, muitas empresas ainda trabalham no modelo slow fashion, o que as fazem perder no quesito competitividade.   Outras muitas empresas varejistas de moda pecam ao gerir o seu estoque, esquecendo-se de que estoque é dinheiro. Nesse quesito, o maior erro que percebo nas empresas é não ter a noção do giro de estoque. Entenda, você como empresário de confecção deve saber que seu produto deve ter uma vida útil de no máximo 3 meses dentro de loja. Passado este tempo, o produto corre um sério risco de ficar fora de moda e velho para a sua clientela, que não aguenta mais retornar à loja e dar de cara com os mesmos produtos.   Giro de Estoque   Por exemplo, se sua loja recebeu hoje 100 peças de um novo produto, em 3 meses o ideal é que você não tenha mais nenhuma ou apenas 5% de peças ainda em estoque, ou seja, 5 peças. Mas, caso você tenha mais do que isso, como por exemplo 30 peças, ajuste sua compra ou fabricação para 70 peças na próxima coleção. Claro, estou falando de um único produto. A média ideal de peças deve ser estudada em um universo maior de produtos e, até mesmo, levando-se em conta grupos de produtos (blusas, vestidos, saias, etc) e ainda a época do ano.   Utilizando essa metodologia, você poderá optar por coleções com menor quantidade de peças, mas maior variedade de produtos, melhorando seu mix e o aproveitamento do seu estoque.   Result Place – Consultoria em Gestão Empresarial para Confecções de Atacado e Varejo A Result Place Consultoria para confecção em Fortaleza – CE está fortemente ligada à gestão de marcas, consultoria comercial, planejamento estratégico, gestão de produção e financeira.