Nem toda história de sucesso é igual. A prova disso são as irmãs Germana e Renata Rocha, que começaram seu negócio basicamente do zero. Embora sempre nutrindo uma paixão pela moda, Germana e Renata Rocha trabalhavam em um banco e nunca imaginariam ter um negócio próprio nesse ramo. Foi somente em 2012 quando Renata se viu desempregada e Germana de licença maternidade que as duas irmãs resolveram abrir seu negócio. Uma mais criativa e a outra com mais facilidade para liderança e gestão formaram assim uma dupla perfeita para o sucesso.
Mas como em todo começo, o caminho não foi fácil! Problemas financeiros, dificuldades em encontrar mão de obra qualificada, insucesso no atacado, inadimplência e a fala de alguém para ajudá-las a gerir de forma correta seu negócio foram algumas das dificuldades que Germana e Renata encontraram. Mas por se tratar de um grande sonho, elas não desistiram e aos poucos foram construindo essa história e deram a volta por cima. Hoje a Santalê tem 2 lojas em Fortaleza com planos de expansão para mais estados do nordeste e em breve estarão vendendo também no atacado, mas dessa vez com um planejamento bem feito e com a ajuda de uma parceria de sucesso.
Quer saber mais sobre essa história? Confere nossa entrevista com a Germana e Renata logo abaixo.
RESULTADOS ALCANÇADOS
-
2 lojas + 1 loja de acessórios
-
Expansão para vendas no atacado
-
Crescimento de 100% no faturamento da marca
* Trechos da entrevista com Germana e Renata, Santalê.
LEIA A ENTREVISTA
RP: O que vocês faziam antes da Santalê?
Renata: Antes da Santalê existir, eu já trabalhei na área de vendas e também já trabalhei como bancária. Eu trabalhava no banco e depois que eu saí do banco eu passei um tempinho sem trabalhar e aí a gente fundou a Santalê.
Germana: Eu também trabalhava praticamente na mesma área. Trabalhei na parte de banco com financiamento, era consultora. A gente sempre gostou de moda e juntas a gente teve a ideia de montar a Santalê.
RP: Como surgiu a Santalê?
Renata: A Santalê surgiu em 2012, em novembro de 2012. A gente teve essa ideia em meados de julho/agosto de 2012 quando a Germana estava de licença maternidade e eu estava desempregada. Então a gente juntou o útil ao agradável que foi a nossa paixão por moda. E eu sempre tive esse feeling de empreendedorismo, sempre fui muito da liderança e a Germana muito criativa.
Germana: Isso, a Renata sempre gostou mais dessa parte administrativa e financeira, então a gente tinha tudo pra dar certo. A gente pensou assim: ela vai cuidar da parte mais burocrática e eu vou cuidar da outra parte mais da criação. E sempre foi indo assim e aos poucos foi dando certo.
RP: Quais as dificuldades vocês enfrentaram no caminho?
Renata: No início, o ponto a gente encontrou rapidamente. Nossa primeira lojinha foi na Messejana (bairro de Fortaleza), ela era bem pequenininha, devia ter mais ou menos 10 m2, mal dava pra andar, tinha que entrar 3 pessoas e sair 2. Mas nossa maior dificuldade mesmo foi encontrar mão de obra: modelista, pilotista, costureira… Porque assim, a gente realmente começou na raça, a gente não tinha ninguém pra dar dica. Era a gente pegando nosso carrinho, às vezes até de ônibus, indo de porta em porta, procurando costureira, procurando modelista… e assim a gente foi montando a nossa equipe. A gente pode dizer que por inexperiência, a gente meteu um pouco os pés pelas mãos em relação a sair de uma loja muito pequena pra uma loja muito grande, com os custos quadruplicados. E não tinha essa quantidade de cliente para comprar. E depois começou a inadimplência, a gente começou a cair, e a gente não tinha mais pra onde ir! A gente chegou a uma hora olhar pros lados e dizer: ‘‘Meu Deus, o que a gente vai fazer?’’ A nossa maior dificuldade foi essa, no meio da história.
RP: Qual foi a virada de chave da Santalê?
Renata: A nossa virada de chave foi quando a gente saiu do atacado, desistimos do atacado naquele momento que a gente viu que realmente não estava dando certo, e a gente então disse: vamos colocar o varejo.
Germana: A gente deu umas passadas pra trás pra depois dar umas pra frente.
Renata: A gente foi pra um prédio comercial, uma sala comercial: a gente fez só um showroom.
Germana: E a virada de chave mesmo foi a minha demissão em 2016 do banco, fui demitida. Eu não tinha coragem de pedir demissão, porque eram muitas contas e eu achava que não ia conseguir me sustentar com a Santalê, e a Renata dizia que estava muito difícil e que achava que ia fechar. E aí quando fui demitida eu falei: Renata, vamos juntas alavancar nosso negócio, vou tirar da minha rescisão e vamos juntas conseguir fazer com que ele cresça. E foi então que eu comecei a ajudá-la e eu vi que realmente era muitas dificuldades. Ela pensou em fechar e eu disse: ‘‘Não, a gente vai viver de Santalê, vai dar certo a Santalê!’’ E aí em 2017 a gente recebeu um convite.
Renata: Foi, um amigo nosso estava montando um centro comercial e nesse centro comercial tinha uma loja que ele queria montar e ele ofereceu pra gente. E então dissemos: ‘‘Ok, vamos alugar.’’ Mesmo sem ter muito dinheiro pra investir na loja nós fomos. A gente fez tudo artesanal mesmo, pesquisou o jeito mais barato e a gente fez.
Germana: Quando a gente pisou lá no dia 1 de julho de 2017…
Renata: Essa foi a data que eu digo assim que foi o renascimento da Santalê. Eu ainda lembro que eram os pintores pintando a porta e já cliente entrando na loja, e desde esse dia nunca mais parou. Então foi nossa virada de chave, nosso renascimento e foi quando a gente realmente foi pra frente.
RP: E onde a Santalê chegou?
Germana: Hoje em dia a gente tá com 2 lojas.
Renata: 2 lojas: uma de fábrica, que fica aqui no Meireles (bairro de Fortaleza) e uma no bairro de Fátima, que foi a nossa filha número 1. E a gente além da Santalê tem uma terceira loja de acessórios que sempre foi nosso sonho colocar e quando a gente teve a oportunidade a gente inaugurou. Temos no total 3 lojas mas com planos de expansão para esse ano ou para ano que vem se Deus quiser.
RP: Quais os próximos passos da Santalê?
Renata: Ano passado nós colocamos o site também e foi algo que a gente queria muito colocar, que era outro ponto de venda, outro canal de venda para crescer para atingir nível Brasil na Santalê. E a gente quer realmente implementar o atacado novamente, a gente ficou com ‘‘trauminha’’…
Germana: Nossas metas são: expandir nosso site, trabalhar mais forte na questão do site e na questão do atacado que a gente tinha dado uma freada.
Renata: A gente tinha ficado com trauma, mas com muitas conversas, com o Allan conversando com a gente e encorajando, a gente criou coragem e esse ano vamos abrir realmente o atacado novamente para a Santalê, que é algo que muita gente já pedia… Então esse ano a gente vai focar no atacado e focar no site pra fazer uma expansão mesmo a nível nacional da Santalê. Eu enxergo a Santalê a longo prazo, daqui a 10 anos, com várias lojas. A gente quer muito abrir várias lojas nos estados do nordeste, que é onde nossos clientes consomem muito. Mas que a gente quer a Santalê a nível nacional, nós queremos. É algo que vemos daqui pra frente pra Santalê.
Germana: Ser reconhecida nacionalmente no caso, expandindo também o site. Todo o Brasil vai poder comprar.
RP: Que conselhos vocês dão para quem está iniciando no ramo da moda?
Germana: Nunca desistir. Não é fácil! É não desistir até pra você dar mais valor ainda ao que está por vir.
Renata: De início, eu acho que tudo vem primeiro de uma pesquisa, acho que a pessoa que quer empreender tem que pesquisar, tem que ver o ramo que ela quer ir. Não ir Maria vai com as outras em relação a: ‘‘Ai isso aqui tá dando muito dinheiro eu vou nisso.’’ Não! Vá no que você gosta de trabalhar, no que você quer trabalhar e foque naquilo! Não olhe para os seus concorrentes, só de vez em quando pra ver o que tá acontecendo, mas também não seja viciado neles. Faça o seu trabalho, olhe pra dentro da sua empresa pra você ver realmente o que ela está sentindo falta. E como a Germana falou: não desista nunca! Se é o seu sonho, se é o que você quer, se você tem um planejamento para aquilo, não desista, vá naquela linha reta e não desista que você vai conseguir.
RP: O que a Santalê significa para vocês?
Germana: Hoje a Santalê é a nossa razão de viver. Até pelo fato de que com ela nossa família toda trabalha com a gente, é onde a gente se encontra. Nossos pais trabalham com a gente, nosso irmão trabalha com a gente, então realmente é nossa filha, é o pilar da família hoje.
Renata: Eu sempre falo: a gente tem a filha número 1 e a filha número 2. Sempre que eu tiro fotos na frente das lojas eu falo: filha número 1 e filha número 2. E quero daqui pra frente, daqui a 10 anos, colocar a filha número 20. Mas assim, a Santalê é o nosso amor, a nossa vida, é a nossa paixão, é o nosso suor, é o que sustenta a gente e a nossa família, é o que dá vida a muitas famílias também que são todos os funcionários que trabalham com a gente, que dão a raça, dão o sangue, dão o suor, para estar aqui. Então, a gente já passou por muitas dificuldades, não tem como falar tudo o que já passamos aqui na Santalê, mas a gente já passou por muitas dificuldades. Mas mesmo assim a gente nunca desistiu dela, da Santalê. Porque realmente é um sonho de vida nosso. Então assim, se eu tiver alguma coisa pra falar pra ela é que eu amo com todas as minhas forças e que por mais que tenham acontecido coisas no meio do caminho eu nunca desisti dela e eu nunca vou desistir.
Redes Sociais:
E Por Hoje…
Esse foi o artigo de hoje onde nós falamos um pouco sobre a História de Sucesso das nossas clientes da Santalê.
Não é fácil escrever um artigo desses. Então, se ele foi importante para você, comenta aí, compartilhe ou marque os amigos.
Vai me incentivar a continuar compartilhando esses cases com todos vocês e, de alguma forma, ajudar as pessoas e empresas a terem sucesso em seus negócios!
Você deseja aprender ainda sobre Gestão de Moda e assim impulsionar a receita do seu negócio? Então conheça essa super dica que tenho para te dar clicando aqui abaixo: