Minha História de Sucesso com Carla Diógenes e Carlos Arruda (Zoe)

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Mesmo cursando direito, a paixão pela moda sempre existiu na vida de Carla Diógenes. E foi essa paixão que a motivou a trocar de faculdade e investir em seu sonho. Sempre com o apoio de seu namorado, e agora noivo, Carlos Arruda, começou a revender algumas peças de roupas e viu que aquilo era exatamente o que queria fazer da vida.

Quando começou a sentir falta de ter as peças exatamente da forma que desejava, Carla conversou com seu namorado e juntos resolveram investir na ideia que tempos depois veio a se tornar a Zoe.

Durante o processo inúmeras dificuldade e barreiras apareceram para o casal, que por serem novos no ramo, possuíam pouca experiência e ninguém que pudesse orientá-los nessa árdua jornada. Mas apesar de tudo isso persistiram na ideia e hoje possuem uma marca em expansão por todo o território nacional.

Carla Diógenes e Carlos Arruda são o exemplo de que a persistência, mesmo com inúmeros erros, e a paixão pelo que se faz são os principais motores para se alcançar o sucesso. Nada cai do céu, tudo é alcançado com uma luta diária em busca dos seus sonhos.

Quer saber mais sobre essa história? Confere nossa entrevista com a Germana e Renata logo abaixo.

 RESULTADOS ALCANÇADOS

  • Crescimento de 350% no Faturamento;

  • 2 Lojas na cidade de Fortaleza (CE);

  • Franquia em Natal (RN);

  • Expansão a nível nacional.

* Trechos da entrevista com Carla Diógenes e Carlos Arruda, Zoe.

LEIA A ENTREVISTA:

RP: Quando surgiu a Zoe? 

Carlos: A  ideia surgiu há 5 anos, e há mais ou menos 3 / 2 anos e meio a gente tornou a nossa ideia lá do começo em algo mais profissional. Foi quando abrimos nossa primeira loja e foi quando começamos a nos dedicar integralmente a esse projeto. Então oficialmente a marca tem em torno de 2 anos e meio / 3 anos.

 

RP: O que vocês faziam antes da Zoe?

Carla: Antes da Zoe, eu era da área de direito, e eu era super indecisa porque na verdade eu sempre fui envolvida com moda e não tinha coragem de assumir isso. Aí fui pro intercâmbio e quando eu voltei eu pensei bem e resolvi ir para esse lado criativo. Mesmo assim não fui pra moda, fui para a arquitetura, e claro que mais uma vez eu não me encontrei. Foi na época que a gente começou a namorar e o Carlinhos sempre me apoiou em tudo, então eu comecei a comprar roupa e revender, e vi que realmente o que eu queria era moda, e aí passei pra faculdade de moda.

Carlos: Já eu sou formado em administração de empresas pela Universidade Federal do Ceará. Eu já trabalhei com eventos, já fui vendedor de carro, já trabalhei na Disney e meu último trabalho antes de vir pra Zoe… eu trabalhava com construção civil, então era algo diferente, era realmente outro mundo.

 

RP: Como surgiu a ideia de começar a Zoe?

Carlos: A Zoe surgiu um pouco da Carlinha e minha mãe na verdade sempre dizia que a Carlinha tinha um bom gosto muito grande. Ela ia no closet da minha mãe e fazia umas composições de looks e minha mãe disse: olha a Carlinha tem um bom gosto e um olhar muito clínico. E isso me chamou a atenção… E aí de repente ela veio com a ideia da gente comprar algumas roupas e revender. Começamos com pouquinho e quando vimos já tínhamos uma grana. E ela chegou em um determinado momento e disse: agora eu sinto falta de criar minhas próprias roupas porque a modelagem não tá do jeito que eu quero, o design não tá da forma que eu quero, o acabamento… Foi aí que a gente sentou, conversou e foi amadurecendo e decidimos criar uma marca. A Zoe foi pensada para ser uma marca de alta qualidade, desde o nome até o tipo de produto e nosso público alvo. Então sempre a gente teve isso muito bem definido. Então realmente começou como algo bem despretensioso.

 

RP: Quais as maiores dificuldades encontradas no início da Zoe?

Carla: Quando a gente começou só tinha eu pra fazer tudo, era uma ‘‘euquipe’’. Então todos os processos que a confecção pode ter eu que fazia, eu que executava. Eu encontrei muitas barreiras, eu não sabia de nada, eu vinha de outro mundo então eu fui aprendendo realmente no dia a dia. É na prática que você adquire tudo. A experiência é algo que você não aprende com a teoria. E minha maior dificuldade foi realmente a produção como um todo. Eu não conseguia profissionais bons e capacitados para fazer o que eu queria. A facção era um caos…

Carlos: As oficinas de costura né, no caso?

Carla: É. Não me entregavam, entregavam mal feito… Então como eu não tinha essa experiência, eu ficava dependendo 100% do trabalho delas  e não podia nem opinar porque eu não sabia, só queria a peça pronta. Mas aí quando vinha era totalmente expectativa X realidade.

Carlos: Na verdade, como a gente não tem ninguém na família ou nenhum conhecido que pudesse nos orientar, a gente passou por todos os problemas. A Carlinha muito ligada a parte de produção e de desenvolvimento de produto e eu mais ligado a parte financeira: a gente finalmente não tinha dinheiro, era uma questão muito contada. Eu digo que a gente começou do zero sem nenhuma orientação e passou por todas as etapas por conta própria. Já passou pela nossa cabeça desistir porque a gente errou muito: faltou grana, faltou uma série de coisas, mas a gente sempre persistiu e eu sempre acreditei muito no projeto. E dificuldades não tem uma maior, foram uma séries de dificuldades que até hoje a gente encontra. Mas eu não consigo escolher só uma dificuldade.

Já teve caso por exemplo de uma coleção estar com o evento marcado à noite, a produção chegar à tarde e as peças estarem horríveis, 80% da produção foi perdida e o evento estava marcado. E a gente tanto perdeu as peças como não aconteceu o evento, a gente não vendeu e além disso ainda ficou com o prejuízo dessas peças que não poderiam ser comercializadas posteriormente.

Carla: Mas acredito que isso tudo que aconteceu, todas essas dificuldades, nos tornaram os profissionais que somos hoje. Hoje a gente consegue comandar toda a equipe porque a gente sabe de todos os processos, a gente sabe de tudo, a gente tem essa visão de ponta a ponta. Então isso é muito bom também. Você começar de baixo é bom por isso.

 

RP: Qual foi a virada de chave para a Zoe?

Carlos: Na verdade eu acho que tiveram 2 viradas de chave. Quando a gente abriu a primeira loja que foi algo onde eu apostei muito as minhas fichas. A primeira loja que a gente abriu aqui em Fortaleza tinha pouco mais de 14m2, era realmente do tamanho de um quarto, e lá foi onde a gente apostou tudo. A gente ia ver a reação do cliente vestindo a roupa, ia ver o toque e ia ter esse contato com o cliente, ia ter o nosso espaço, do nosso jeito. Então ali foi uma primeira virada e depois disso eu me senti muito seguro e a gente começou a crescer meio desordenado.

E teve a segunda virada de chave que foi quando a gente iniciou a parceria com o Allan na Result Place, que foi quando ele realmente nos deu um norte por completo em termos administrativos…

Carla: Ele mostrou os caminhos e perguntou qual a gente queria seguir. Quando a gente abriu a loja a gente ainda não tinha fábrica, foi tudo meio que acontecendo e a gente foi fazendo, mas sem uma base consolidada.

Carlos: A gente não tinha um norte, nós simplesmente seguimos o fluxo. Então o Allan veio num momento muito importante e nos trouxe um olhar mais profissional: com mais números, mais detalhes, macetes e dicas muito importantes para o nosso negócio.

 

RP: Qual o próximo passo da Zoe?

Carlos: O nosso próximo passo na verdade é ampliar nossa fábrica, a gente vai para um parque fabril 6x maior do que o que a gente tá hoje. A gente tá com muita perspectiva de crescer muito nas vendas por atacado no Brasil inteiro, principalmente sudeste e sul, uma parte do norte, e no nordeste a gente já tá bem consolidado. Mas o nosso próximo passo é realmente aumentar nossa fábrica para poder atender uma maior demanda no atacado, além das demandas que a gente tem existentes hoje. A gente hoje tem uma estrutura de loja de fábrica, nosso showroom, que atende todas as revendedoras da Zoe, lojistas e representantes. A gente tem uma loja em Fortaleza que vende varejo e tem uma franquia em Natal também que atende o varejo de lá.

 

RP: Qual a visão de longo prazo que vocês têm para a Zoe?

Carlos: Nossa visão de longo prazo na verdade é ser referência em moda. Desde que criamos, até o nome que a gente escolheu foi pensando em internacionalizar a marca. A gente queria um nome universal, simples, fácil, que as línguas pudessem se comunicar e que também fosse carregado de um sentimento, porque Zoe em grego significa vida/Deus. Então, por menor que fossemos na época, a gente sempre teve uma visão muito grande, a gente teve cuidado com os detalhes e sempre pensou muito alto. Então hoje a nossa meta é ser referência de moda, poder mostrar que no nordeste existe uma moda bem feita, de um produto muito bem acabado, de um produto de excelência… Então a gente quer realmente se tornar referência.

 

RP: Que dica vocês dão para quem quer iniciar um negócio no ramo da moda?

Carlos: A moda é um ramo muito apaixonante, mas ela é repleta de desafios, eu acho que são etapas que precisam ser quebradas. O que eu posso dizer para uma pessoas que está começando é: se a pessoa realmente acredita no projeto, e imagina a ideia dela daqui 5 anos, se ela consegue projetar isso, ela tem que passar por todos os processos, e não são fáceis. O erro faz parte, eu digo pra Carlinha que os nossos erros eles nos fizeram mais fortes, mais maduros, mais resilientes e a gente aprendeu muito com eles. Então assim, eu acho que errar faz parte e persistir no erro que é burrice, você não pode persistir no erro. É não desistir, as barreiras irão aparecer e sempre tentar aprender como erro.

Carla: E eu diria pra quem tá começando agora e está à frente da produção é que: não desista! Terão todas as oportunidades para você desistir, terão muitos obstáculos que você vai ter que enfrentar, mas que se você acreditar, fizer um trabalho bem feito, com amor, com dedicação, não dependendo da hora ou do dia, eu tenho certeza que vai dar certo. Porque nós somos um exemplo disso, não tivemos a princípio estratégias, mas a gente sempre teve dedicação e vontade de trabalhar, então eu acho que você fazendo isso, vai dar tudo certo.

 

RP: O que vocês têm a dizer para a Zoe hoje?

Carlos: A Zoe na verdade é nosso propósito de vida. A nossa vida gira em torno da Zoe, ela é tudo pra gente. Eu costumo dizer que eu acordo, almoço, tomo banho, janto e me arrumo pensando na Zoe. Então ela realmente é uma filha que a gente criou e tem muito carinho. Hoje é tudo que a gente tem e nossos sonhos estão aqui dentro. A Zoe pra mim é isso.

Carla: Eu sempre falo também que a Zoe é uma filha que a gente tem muito zelo, tem muito cuidado e que a partir do momento que ela sai daqui, que sai da fábrica, que as nossas peças, que a Zoe, vai até você, vai pra outros estados, enfim… A gente fica com o coração na mão de felicidade, vibrando para que ela consiga lhe apaixonar também como consegue fazer isso com a gente. E que ela é nossa filha, nosso tudo realmente, o nosso propósito de vida e que tudo que a gente faz é realmente com muito amor e com muita dedicação para que ela cada vez mais cresça e sempre com os pés no chão.

 

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@vivazoe


Viva Zoe

E Por Hoje…

Esse foi o artigo de hoje onde nós falamos um pouco sobre a História de Sucesso dos nossos clientes da Zoe.

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