Indústria têxtil prevê retomada de crescimento só em 2016

Depois de eliminar 20 mil postos de trabalho e de um resultado negativo em seu desempenho, com queda de 5%, no ano passado, a indústria têxtil brasileira deve passar neste ano por um período de ajustes e só retomar o crescimento de fato, a partir de 2016, previu hoje (22), o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Rafael Cervone. Ele disse que o encarecimento dos custos de produção, com destaque para a energia elétrica e tributação, além da concorrência com os chineses, tem levado os empresários do setor a mudar de estratégias para manter as atividades. “Só este ano a energia ficou 40% mais cara e o megawatt /hora, que há dez anos custava R$ 60, 00, subiu para R$ 800,00 e isso preocupa muito o setor”. De acordo com as projeções anunciadas pelo dirigente, as atividades estarão quase que estagnadas, com crescimento de 0,3% e faturamento de US$ 51,5 bilhões incluindo a área de confecção. Se isso se confirmar, o setor já terá um ganho em relação a 2014, embora Cervone aponte um cenário de dificuldades, em meio a queixas de falta de previsibilidade na economia e do temor de um mercado interno mais desaquecido. O presidente da Abit informou que abrir mais os negócios no mercado externo surge como uma das estratégias para estimular a produção. Com esse propósito, segundo o líder empresarial, nas próximas semanas uma missão encabeçada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior deve embarcar rumo aos Estados Unidos. No entanto, segundo o MIDC ainda não tem data definitiva para o encontro com as autoridades americanas. No caso dos tecidos usados na fabricação de jeans, por exemplo, o Brasil concorre com a Colômbia, que exporta para os americanos com alíquota zero. O executivo defendeu ainda outras frentes de atuação, visando a atrair também os consumidores na União Européia e mesmo no México, que seria uma porta de entrada para os Estados Unidos. Com metas ainda de investir em inovação e produtividade, as empresas têxteis devem continuar neste ano com saldo negativo na contratação de pessoal. Há uma estimativa de corte de 4 mil vagas. O saldo da balança comercial projetado indica um déficit de US 6,13 bilhões, com alta de 2,7% nas exportações e de 3,6% na importação. Para Cervone, o fato de o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, reconhecer que o primeiro trimestre será ruim para a economia brasileira soa como um avanço da credibilidade do governo diante de um clima de incertezas para novos investimentos. Marli Moreira, Agencia Brasil Result Place Consultoria, Treinamentos e Coaching A Result Place Consultoria para empresas em Fortaleza – CE, está fortemente ligada à gestão de processos, consultoria de vendas, consultoria de planejamento estratégico, gestão de empresas e consultoria financeira, além de coaching e treinamentos  

A cultura do Líder Coach no varejo

Sua empresa quer ser mais competitiva? Você gostaria de contar com funcionários menos reclamações? A solução passa por um bom líder coach… e nossa equipe tem a solução Na Grécia Antiga, o filósofo Sócrates (470 – 399 a.C) costumava reunir seus discípulos para discutir assuntos existenciais. Ele propunha temas, ouvia o que as pessoas tinham a dizer, ensinava e, principalmente, aprendia com a troca de ideias. Milhares de anos depois, o método socrático se transformou em uma das mais importantes ferramentas de gestão de pessoas: o coaching. Mais do que isso: as empresas hoje estão formando seus próprios “Sócrates” para atuar junto a outros funcionários. São os líderes coach, que, segundo Maria Cristina Gattai, professora da PUC São Paulo, auxiliam cada membro da equipe de maneira personalizada, ajudando a desenvolver habilidades técnicas e competências pessoais. “É um processo que ajuda cada pessoa do time a dar o melhor de si”, explica Gattai. Líderes com essas características são cada vez mais desejados, já que garantem maior competitividade às empresas. Ao atuar, eles tornam os funcionários mais satisfeitos e engajados, pois favorecem o potencial intelectual e criativo de cada um. “A empresa, por sua vez, retém seus talentos, reduz o turnover e atinge melhores resultados”, explica a professora. Mas é importante ressaltar que formar um líder coach não é tarefa fácil. Afinal o líder não pode se deter exclusivamente no cumprimento das metas e dos resultados financeiros de curto prazo. “Ele deve investir na aprendizagem dos colaboradores e numa cultura que valorize o desenvolvimento das pessoas para construir uma empresa sólida a médio e longo prazo”, defende Maria Cristina. Mesmo com as dificuldades inerentes ao processo, algumas empresas vêm apostando nesse modelo de liderança. A rede paranaense Muffato é uma delas. Com 40 lojas e faturamento de R$ 3,1 bilhões, segundo o Ranking SM, a empresa constatou que entre seus 10 mil funcionários havia um contingente de jovens que quer ser mais produtivo, valorizado e feliz no dia a dia. “Eles precisam de respostas rápidas e líderes que os ouçam e tenham bom senso”, explica Dari Antonio de Mello Paz, diretor de recursos humanos da organização. Diante dessa constatação, a empresa criou no ano passado o curso de formação de líder coach, em parceria com o IBC (Instituto Brasileiro de Coach). As aulas têm sido ministradas na Uniffato, a universidade corporativa fundada pela rede em 2005, para formar novos gerentes e gestores. Já foram oferecidas 100 horas de treinamento para 100 gerentes, que multiplicaram o conhecimento a 6.500 colaboradores. De acordo com Mello Paz, o curso se deteve nas questões de orientação e aconselhamento. “O líder coach deve ter em mente os princípios de ver, ouvir e sentir o que as pessoas transmitem”, afirma. Na prática, é se manter atento a necessidades e aptidões para apontar caminhos que favoreçam o desenvolvimento e os resultados de todos – indivíduos e organização. “Com isso, os resultados aparecem”, diz Mello Paz. “No Muffato, reduzimos o turnover em 12%, diminuímos conflitos, intensificamos os trabalhos em equipe e constatamos, por meio de pesquisa, aumento da satisfação dos funcionários”, acrescenta. “Sempre fui um líder servidor, mas depois do treinamento de coach passei a ouvir minha equipe e a tomar decisões mais acertadas,” conta José Vicente Bovo, gerente de uma das lojas da rede, em Londrina. Com 62 anos, sendo 28 de empresa, Bovo é líder de 30 encarregados diretos e 340 funcionários indiretos. “Ao dar mais atenção a opiniões e sugestões do time, o ambiente ficou leve, as pessoas passaram a trabalhar com mais prazer e atingimos as metas com menos dificuldades”, acrescenta. Outra rede que tem alcançado sucesso com treinamento de líderes coach é a piauiense Carvalho&Fernandes, 49 lojas e R$ 1,4 bilhão de faturamento. A primeira a passar pela experiência foi a vice-presidente do Grupo, Van Carvalho, que participou de dois treinamentos – um pessoal e outro profissional. Só então ela estendeu o processo à organização. “Quando temos autoconhecimento fica mais fácil se colocar no lugar do outro, o que confere mais discernimento para apontar caminhos”, esclarece. A executiva também lembra que o curso tira o líder da posição confortável (e inadequada) de se achar melhor do que o subordinado. “Isso faz toda a diferença na hora de se estabelecer um relacionamento”, completa. Van indicou o mesmo curso para duas gerentes da rede e, na sequência, contratou um profissional para aplicar a ferramenta para vários outros profissionais. “Eles entraram no treinamento de um jeito e saíram de outro, mais leves e comprometidos”, ressalta. Não é à toa que a empresa teve crescimento real nas vendas de quase 12% em 2013. O lema do filósofo “Conhecete a ti mesmo” se mantém atualizado! Principais características de um líder coach Ele assume novas posturas, mais transparentes e flexíveis, e prepara seus sucessores » Sabe o que quer do setor e dos funcionários que lidera, a partir das estratégias da empresa » Ouve com atenção cada opinião e sugestão do colaborador » Fica atento a necessidades individuais de realização profissional e pessoal » Ajuda no desenvolvimento de cada funcionário » Pratica os valores que prega » Orienta e aconselha dando o exemplo » Oferece feedbacks constantes » Investe na diversidade » Dá liberdade à equipe » Cultiva habilidades interpessoais » Forma sucessores Presença de líder coach Apesar da amostragem pequena  total de 182 empresas– a pesquisa mostra a preocupação de vários países em melhorar a gestão dos funcionários 84,6% das empresas latino-americanas (de todos os setores econômicos) adotam o líder coach, de acordo com estudo da LAHRP (Latin American Human Resource Partnership) 12% foi a queda do turnover na rede Muffato, em 2013, fruto do programa de coaching. Outros ganhos: redução de conflitos e maior produtividade 12% foi o aumento real nas vendas do Grupo Carvalho&Fernandes, entre outras razões, pela colaboração do programa de coaching fonte: Supermercado Moderno Result Place Consultoria, Treinamentos e Coaching A Result Place Consultoria para empresas em Fortaleza – CE está fortemente ligada à gestão de processos, consultoria de vendas, consultoria de planejamento estratégico, gestão de empresas