3 Passos da consultoria de moda que vão transformar sua ideia em uma marca de sucesso

3 Passos da consultoria de moda que vão transformar sua ideia em uma marca de sucesso: Tem uma ideia, mas não consegue desenvolvê-la? Uma boa consultoria pode ajudar a transformá-la em uma marca de sucesso!Para a criação de uma marca não basta apenas de uma grande ideia – que já é difícil de ter – mas saber desenvolvê-la é essencial se você procura um espaço no competitivo mercado do varejo de moda. O caminho A consultoria nada mais é que um guia, baseado em expertise e técnicas utilizadas para que consigamos definir conjuntamente um caminho mais assertivo para assim sua ideia se concretizar da maneira mais efetiva e bem sucedida. Para isso, é necessário percorrer cada passo de uma vez, fazendo um planejamento estratégico customizado para cada marca. Aqui vão 3 desses passos iniciais, que consideramos essenciais: Investigação: Fazer as perguntas certas e conseguir as respostas verdadeiras guia o caminho desde os primeiros passos para que sua ideia se concretize. Perguntas como: A sua ideia pode se tornar um negócio bem sucedido? Como criar uma coleção de moda com sucesso? Como planejar uma coleção de moda? Como tornar meu negócio viável? Qual o diferencial da marca? Assim desmistifica o processo e ajuda escolher o caminho a percorrer. Pesquisa: Definir e entender seu público alvo é muito importante, é tão importante quanto desafiador, para assim você conhecer os seus concorrentes e saber se posicionar no mercado. Por isso quando essa parte fica bem esclarecida, fica muito mais fácil decidir quanto produzir e que tipo de produto oferecer para um público que você já irá conhecer como ninguém. Identidade: Por fim, um aspecto essencial para que sua marca seja bem sucedida é ter uma forte identidade que ela trás consigo. E isso vai além da identidade visual, permeia o produto, a experiência e a filosofia de cada marca. Só assim é possível ter uma interação verdadeira com seu consumidor, o cliente percebe que marca é autentica, cria um mecanismo de identificação e portanto passa a desejar a marca. E na verdade, o que uma marca poderia querer mais do que ser bem querida pelos seus consumidores? Leia mais sobre o tema em Qual a importância da identidade para sua marca? Leia Também: Qual a Importância da Identidade para sua Marca? Como Garantir o Sucesso de Uma Coleção e Alavancar a Lucratividade E-book: Plano de Negócios Definitivo Para Empresas de Moda E Por Hoje… Esse foi o artigo de hoje onde nós falamos um pouco sobre 3 Passos da consultoria de moda que vão transformar sua ideia em uma marca de sucesso: Não é fácil escrever um artigo desses. Então, se ele foi importante para você, comenta aí, compartilhe ou marque os amigos. Vai me incentivar a continuar compartilhando meu conhecimento com todos vocês e, de alguma forma, ajudar as pessoas e empresas a terem sucesso em suas empresas! Você deseja aprender ainda sobre Gestão de Moda e assim impulsionar a receita do seu negócio? Então conheça essa super dica que tenho para te dar clicando aqui abaixo: QUERO SABER MAIS
Qual a Importância da Identidade para sua Marca?

A sua marca precisa ser desejada, para isso só tem um caminho. Uma identidade bem definida. Sempre que pensamos em marcas de moda mundialmente conhecidas, como Chanel, Dolce&Gabbana, rapidamente vem a nossa mente uma imagem. Mas, mais do que isso, elas vendem um estilo único, que vem acompanhado de uma experiência ao adquirir algum de seus produtos, criando o desejo. Para chegar nessa situação desejada a marca precisa definir bem o que quer passar para seus consumidores, e principalmente como quer transmitir isso. Para isso, é necessário criar uma identidade que esteja padronizada em todos seus produtos, ou seja, tudo tem que ter a mesma linguagem, para assim, não só ter reconhecimento pelos seus consumidores, mas também pelo mercado. A identidade de uma marca, é vista de maneira mais explícita no seu visual. Desde o logo até a coleção final. Todo os passos presentes nesse processo precisam estar coerentes para que sua marca sempre esteja passando a mesma mensagem. O autoconhecimento da marca é essencial. Ter suas características e objetivos bem definidos e claros ajuda na hora de criar a parte visual. Mas, o mais importante é que a marca consegue criar produtos novos e diferentes que carreguem um apelo emocional, sem perder sua identidade. E assim, se tornarem desejadas. Result Place Consultoria, Treinamentos e Coaching A Result Place Consultoria para empresas em Fortaleza – CE está fortemente ligada à gestão de processos, consultoria de vendas, consultoria de planejamento estratégico, gestão de empresas e consultoria financeira, além de coaching e treinamentos.
Saiba mais sobre a confecção de roupas

Costurar não tem mistérios. Trata-se de uma técnica que se aprende com boa metodologia e prática dirigida. Entretanto, é preciso construir o conhecimento, passo a passo, com atividades de modelagem, corte e costura. Aprendendo essa base, torna-se possível desenvolver um grande número de modelos diferentes. Opções de trabalho Para exercer essa profissão é preciso ter habilidade manual, senso estético, capacidade de concentração e dar atenção a detalhes. Além dos conhecimentos técnicos, o profissional precisa, também, manter-se informado e atualizado sobre moda. Existem algumas especializações. O piloteiro trabalha com as máquinas e operações de costura, por isso faz peças piloto. O estilista é aquele que dita moda e cria coleções de roupas e acessórios. O modelista elabora os moldes, tanto de calçados quanto de roupas. Responsável pela sala de corte, o cortador de tecidos realiza junto de auxiliares, como os enfestadores e separadores, os trabalhos de encaixar, enfestar, cortar e separar os tecidos. Manutenção na máquina de costura A manutenção preventiva, feita pelo costureiro, deve incluir a lubrificação; a limpeza; a observação das partes para a identificação de rebarbas ou peças danificadas, que prejudicam a qualidade da costura. Feita a manutenção, e antes de costurar, é importante testar em um tecido o ponto da máquina, para verificar se está adequado ao uso. É imprescindível que as linhas estejam equilibradas, para a qualidade e a resistência da costura. Saias são peças fáceis de modelar A saia é uma das peças mais fáceis de se modelar e costurar. Para sua confecção, sempre se trabalha com três medidas básicas: cintura, quadril e comprimento. A metragem do tecido varia de acordo com o modelo, a estatura, as medidas da pessoa, o comprimento desejado, dentre outros fatores. No caso da saia evasê, bem como a com prega, mede-se duas vezes o comprimento desejado, mais dez centímetros. Já para a saia reta, a medida do comprimento desejado, mais dez centímetros. Blusas ganham personalidade com aviamentos Aviamento é todo o material necessário, em uma peça de roupa, para finalizá-la, como os zíperes e colchetes. Acessórios podem ser usados para agregar valor à peça final, como, por exemplo, rendas e aplicações. Esses conferem uma identidade própria à roupa ou à coleção. A qualidade e o tipo de aviamento ou acessório são determinados pelo tecido utilizado na confecção. Para tecidos de fios com pouca ou sem elasticidade, os aviamentos devem ter a mesma característica. Por outro lado, quando têm muita elasticidade, como lycra, buclê, jersey, malha ou helanca, pode-se usar viés, fitas, entre outros com a mesma característica. Já no caso dos finos e vaporosos, os aviamentos devem ter espessura fina e delicada. Tecidos, escolha de acordo com o modelo da roupa Normalmente, os tecidos têm de 120 a 140 cm de largura; e sua metragem é calculada de acordo com a peça escolhida. Prepare os tecidos antes do corte, molhando aqueles 100% algodão somente em água. Depois, deixe secar à sombra e passe-os pelo lado avesso. Tecidos sintéticos, que não encolhem, não precisam ser molhados. Os tecidos apropriados para a calça reta com cintura baixa, com prega e com pala e franzida são brim, oxford, twoway e linho. Já o short estilo jeans pode ser confeccionado, além desses, com cambraia. Por: Clara Peron. Result Place Consultoria, Treinamentos e Coaching A Result Place Consultoria para empresas em Fortaleza – CE está fortemente ligada à gestão de processos, consultoria de vendas, consultoria de planejamento estratégico, gestão de empresas e consultoria financeira, além de coaching e treinamentos. Tópicos: Consultoria de Confecção em Fortaleza, Ceará, Especialistas em Confecção, Consultoria de Confecções em Fortaleza, Consultoria Comercial, Financeira, Gestão de Pessoas, Organização e Processos, moda, moda íntima, lingerie, moda praia, moda feminina, moda masculina, plus size, moda infantil, camisaria, surf wear, modinha, costura, lucro, produtividade, produção, pcp, ppcp, plenejamento, especialista em confecção, modelista, costura, costureira, estilo, estilista, máquina de costura, treinamentos, cursos de vendas, gerencia de loja, representante, coleção, fashion, têxtil, melhor consultoria de confecção, Result Place.
Lucro na empresa

O ano tem se mostrado particularmente difícil para as indústrias de confecção do vestuário. O lucro, algo que já era raro no segmento, este ano sumiu. Empresas que antes mantinham títulos a receber, em carteira, hoje estão com todos descontados, em bancos, ou pior, em agiotas. Como sobreviver? Empresas só sobrevivem com lucro, pois, além de remunerar o capital aplicado no negócio, ou pagar dividendos aos acionistas, é preciso que parte dele seja reinvestido na empresa, para assegurar o crescimento e a sobrevivência. Como fazer isto se afirmamos acima que o lucro sumiu? Calma, apesar da copa, ainda dá para salvar o ano com um bom trabalho na coleção verão. Ao final, os competentes sobrevivem. Quem são os competentes? São os que conseguem analisar a empresa frente a mercado, produto, preços, custos, produtividade e, quando não encontrarem solução sozinhos, pedir ajuda. O mercado este ano está ruim, vendas mais baixas em média, porém, alguns estão vendendo o mesmo da coleção passada e outros ainda com crescimento de até 10% no volume vendido, enquanto a maioria, para vender menos que em coleções passadas, estão oferecendo descontos como atrativo comercial. Estes, infelizmente, podem acabar. Uma análise profunda no produto, é a primeira coisa a fazer. Ele está atendendo o mercado? Estou mantendo o DNA de minha empresa, aquilo que no passado me colocou aonde cheguei, permitindo ter lucro e alavancar o crescimento da empresa? Ou optei por despojar os produtos para oferecer preços menores? Analisar os preços, também frente ao mercado e ao produto é o próximo passo. Lembrem-se, em tempos bicudos, reduz-se os ganhos, ou até o eliminamos. O pró-labore simbólico pode ser de grande ajuda. Analise os custos fixos, veja onde podem ser cortados. Uma empresa competitiva é aquela que para cada real gasto com mão de obra direta (quem realmente faz o produto seja interno ou externo) tenha entre oitenta centavos e um real de custo fixo. (o total das despesas fixas e salários indiretos, inclusive pró-labore e custo financeiro). Encontrei recentemente uma empresa em que este índice era de 2,35. O mercado não paga por sua ineficiência. Conheça o PONTO DE EQUILÍBRIO de sua empresa, também chamado de ponto do zero a zero. Ou seja, quanto você precisa vender para pagar o custo fixo de sua empresa. Aqui reside uma grande parte dos problemas que citamos acima. Empresas desconhecem seu ponto de equilíbrio, as vendas estão em queda, reclama-se, demite-se alguns funcionários, as despesas continuam alta e as vendas não se recuperam para melhorar o equilíbrio. Como fazer este cálculo? Simples, mas precisamos de algumas informações, e a primeira delas é a MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO. Chamamos atenção para a diferença entre: Margem de Contribuição e Margem de Lucro. Não são a mesma coisa, mas, nosso artigo é pequeno para explica-las. A partir da margem de contribuição de cada produto e da venda de cada um deles, podemos calcular o ponto de equilíbrio e, na maioria dos casos, encontramos aqui a responsabilidade pelas vicissitudes que enfrentamos. Ao fazer esta conta, descobrimos o quanto falta em nossas vendas para ZERAR a conta, quanto mais, para ter lucro. Esse é o raciocínio que precisamos ter, e as informações das quais necessitamos para tomada de decisão. A partir do número que encontrarmos, vamos providenciar para que, as vendas, não só superem o ponto de equilíbrio, como nos traga algo mais, como o lucro. O lucro, não vem só com as vendas, mas com uma produção certa, com qualidade e boa utilização dos recursos de produção, sejam de materiais ou de mão de obra. Tecnologia em máquinas e processos industriais, treinamento operacional e planejamento, completam as ações de melhoria da produtividade e redução de custos. As dicas estão todas aí. Reúnam as informações e tomem suas decisões. Precisa de ajuda? Consulte-nos. Result Place Consultoria, Treinamentos e Coaching A Result Place Consultoria para empresas em Fortaleza – CE está fortemente ligada à gestão de processos, consultoria de vendas, consultoria de planejamento estratégico, gestão de empresas e consultoria financeira, além de coaching e treinamentos. Tópicos: Consultoria de Confecção em Fortaleza, Ceará, Especialistas em Confecção, Consultoria de Confecções em Fortaleza, Consultoria Comercial, Financeira, Gestão de Pessoas, Organização e Processos, moda, moda íntima, lingerie, moda praia, moda feminina, moda masculina, plus size, moda infantil, camisaria, surf wear, modinha, costura, lucro, produtividade, produção, pcp, ppcp, plenejamento, especialista em confecção, modelista, costura, costureira, estilo, estilista, máquina de costura, treinamentos, cursos de vendas, gerencia de loja, representante, coleção, fashion, têxtil, melhor consultoria de confecção, Result Place.
Confecção, por onde começar?

Confecção, por onde começar? Confecção, por onde começar? Como em toda atividade econômica moderna, a indústria de confecção precisa de um gerenciamento competente, que enxugue sua estrutura tornando-a eficiente e produtiva. Para isto é preciso ter em mãos informações confiáveis. É comum nas empresas de confecção, as informações estarem na cabeça de um dos sócios, ou dispersas em rascunhos nas mesas de alguns funcionários. Mesmo os que já adotaram o computador como ferramenta de informação, nem sempre o utilizam em sua plenitude, mas com certeza como um SGR.Seja qual for a situação de sua empresa, grande parte das informações necessárias estão lá, só falta organizá-las para serem usadas no momento certo. Estratégia Gerenciar uma empresa, é uma ação de estratégia. Normalmente esta palavra está ligada a grandes operações, principalmente militares, já foi até nome de rodovia, mas é a ação necessária para se gerenciar uma empresa. A estratégia é um planejamento de tudo que se pretende realizar, baseado em fatos e informações presentes, que nos deem uma ideia de como compor o futuro, mas principalmente, o que devemos fazer para que aconteça da forma como planejamos. Vemos muitos administradores citarem a necessidade de “feeling” para o negócio. Quem decide por feeling na verdade dispõe é de mais informações, e raciocina rapidamente sobre elas, antes de tomar a decisão que acaba sempre dando certo.Para gerir precisamos então de informações, dispostas de forma ordenada e clara, que estejam a disposição do administrador em seu cotidiano, mas a diretoria precisa traçar a estratégia da empresa, para que o administrador tenha em que se pautar no cotidiano. Suas decisões podem ser diferentes, de acordo com a estratégia que a empresa traçou para seu futuro. Por onde começar? Como sua empresa começou? No começo era uma ideia, juntou com algumas dicas do sócio, muito trabalho para colocar o produto, algumas sugestões de clientes, o preço de venda era bom, as vendas aumentaram, a empresa cresceu, os sócios conseguiram melhorar o patrimônio, e de repente não se sabe como nem porque, as coisas começaram a ficar ruins, difíceis até o ponto que está hoje. Citamos na frase anterior: “e de repente não se sabe como nem porque”. O que concluímos com esta citação? Informação Que faltou informação. E não adianta aqui dizer que sabe por que está assim. Porque o governo…., porque o dólar…., porque os fornecedores…., porque os magazines… . Isto são conclusões. Faltaram informações na hora de prever estas possibilidades, e normalmente também falta uma grande dose de realismo na hora de estipular metas e de analisar as próprias forças e fraquezas. Faltou enfim o Planejamento Estratégico.Este é o começo de tudo. O planejamento estratégico é um sistema de análise da empresa que possibilita prever todas as circunstâncias possíveis pelas quais pode passar uma empresa. Existem várias empresas especialistas em organizar um planejamento estratégico. Nós, somos especialistas em empresas industriais de confecção do vestuário. Leia Também: Montar Uma Confecção: 3 Coisas que Toda Empresária da Moda Precisa Saber 4 Dicas de Marketing Para Sua Confecção E Por Hoje… Esse foi o artigo de hoje onde nós falamos um pouco sobre por onde você deve começar quando o assunto é confecção. Não é fácil escrever um artigo desses. Então, se ele foi importante para você, comenta aí, compartilhe ou marque os amigos. Vai me incentivar a continuar compartilhando meu conhecimento com todos vocês e, de alguma forma, ajudar as pessoas e empresas a terem sucesso em suas empresas! Você deseja aprender ainda sobre Gestão de Moda e assim impulsionar a receita do seu negócio? Então conheça essa super dica que tenho para te dar clicando aqui abaixo: QUERO SABER MAIS Result Place Consultoria, Treinamentos e Coaching A Result Place Consultoria para empresas em Fortaleza – CE está fortemente ligada à gestão de processos, consultoria de vendas, consultoria de planejamento estratégico, gestão de empresas e consultoria financeira, além de coaching e treinamentos.
Metas & Objetivos

Quando se deseja chegar a um objetivo, é preciso que se conheça bem este objetivo. O que vamos encontrar pelo caminho, para saber que armas, que instrumentos, que uniforme, vamos usar enquanto planejamos e executamos os atos necessários para alcançar este objetivo. ESCOLHENDO OS OBJETIVOS A primeira pergunta que devemos nos fazer, é qual é nosso maior problema, nossa maior dificuldade para alcançar nossa meta. Não vale aqui apontar problemas cuja origem esteja em outro setor ou departamento, ou no fornecedor, primeiro vamos buscar os problemas que dependem de nosso próprio setor. É a estorinha que originou o ditado: Macaco não olha para seu próprio rabo. Por mais problemas que os outros possam nos causar, por certo o nosso departamento, setor, área de trabalho, tem problemas cuja solução depende só de nós. É este que vamos atacar primeiro. Se todos os setores agirem assim, por certo, muitos dos problemas que repercutiam em outro setor serão eliminados e, portanto, vão sobrar menos problemas para serem reclamados como dependentes de outros para serem resolvidos. Mas cada setor deve ter uma grande quantidade de problemas a serem atacados, e como deve ser feita a escolha? Devemos atacar os de maior repercussão, maior custo, que causem maior transtorno na produção. Quando estivermos em dúvida, devemos calcular em valores financeiros para decidir. Também devemos calcular em valor financeiro o ganho que vamos obter quando alcançarmos nossa meta. Muitas vezes, para alcançá-la precisamos fazer um investimento em material auxiliar, treinamento, equipamento, dispositivo. Precisamos avaliar o ganho final, para saber se compensará este investimento. O setor de custos da empresa, é o departamento indicado para realizar estes cálculos. Ele tem informações completas sobre a fábrica, e pode orientar sobre a direção a ser tomada. A meta está definida. Agora é hora de planejar sua execução. Discuta com seus colegas e com seus funcionários. Peça opinião de todos. Julgue os prós e os contras, peça novo cálculo ao setor de custos. Apresente ao setor que irá receber seu produto depois, veja se sua solução não será um problema para ele. O TRABALHO EM EQUIPE As empresas hoje só conseguem bons resultados quando seus departamentos agem como uma equipe, como um organismo que busca o mesmo resultado. Os diretores das organizações não medem o desempenho pela capacidade individual de seus chefes e encarregados, mas pelo resultado da unidade. Em uma equipe não existem pessoas com maior ou menor importância. Existem membros unidos com um mesmo objetivo. Por menor que possa parecer a contribuição de um dos membros, ela é importante para o sucesso do grupo. QUAL É A NOSSA MOTIVAÇÃO As empresas existem para que? Qual é a meta maior das organizações? Podemos afirmar que o primeiro objetivo dos acionistas, é ganhar dinheiro. Porém para alcançar este objetivo, eles precisam investir nas empresas, e para continuar ganhando dinheiro, são obrigados a continuar investindo na empresa parte do que ganharam. Também para continuar ganhando dinheiro, as empresas precisam produzir produtos pelos quais os consumidores se interessem e paguem. Assim, as empresas precisam cada vez mais apresentar produtos que sejam desejados pelos consumidores, que de alguma forma contribuam para o bem estar destes consumidores. Quem realiza tudo isto para as organizações, são seus funcionários, e quando as empresas encontram equipes que conseguem alcançar e manter estes objetivos, fazem de tudo para mantê-las. Esta é nossa motivação. Manter nossos empregos. GLOBALIZAÇÃO A globalização permite que as empresas passem a procurar as equipes capazes de executarem suas metas, em qualquer lugar do globo, do planeta, do mundo. Isto não acontece porque as empresas desejam aumentar os seus ganhos, mas porque elas precisam sobreviver. Assim como os empregados enfrentam a concorrência de outros empregados, as empresas enfrentam a concorrência de outras empresas em busca do consumidor de seus produtos. Se uma empresa não consegue produzir com qualidade e preço, ela compra de outra empresa em qualquer lugar do mundo, e coloca sua marca no produto. Quando a empresa faz isto, ela não precisa mais de um grupo de trabalhadores, mas de poucos funcionários para vender e distribuir seu produto. Nossa preocupação deve ser não permitir que outros fabricantes possam fazer melhor que nós. Quebre as barreiras entre os departamentos. O pessoal de projetos, processos, produção, qualidade e administração devem trabalhar como uma única equipe, para prevenir os problemas de produção. Elimine slogans e metas pedindo por aumento de produtividade sem fornecer os métodos para tal. Crie equipes técnicas que, além de suas atividades diárias, tenham como meta repensar os processos, sejam administrativos, comerciais ou de produção. Visite TODAS as feiras de tecnologias com olhos críticos e, principalmente, pensando em como as novas ferramentas podem se incorporar no seu cotidiano. A palavra “qualidade” tem que deixar de ser um simples vocábulo, para se tornar uma obsessão no dia a dia e deve ser estendida as dependências remotas da empresa, como os banheiros. Ter em mente que a meta primeira deve ser a satisfação pessoal pelo trabalho realizado aliada a satisfação de seus clientes por usufruir de seu produto ou serviço. Isto nos levará normalmente a nossa meta financeira. Result Place Consultoria, Treinamentos e Coaching A Result Place Consultoria para empresas em Fortaleza – CE está fortemente ligada à gestão de processos, consultoria de vendas, consultoria de planejamento estratégico, gestão de empresas e consultoria financeira, além de coaching e treinamentos. Tópicos: Consultoria de Confecção em Fortaleza, Ceará, Especialistas em Confecção, Consultoria de Confecções em Fortaleza, Consultoria Comercial, Financeira, Gestão de Pessoas, Organização e Processos, moda, moda íntima, lingerie, moda praia, moda feminina, moda masculina, plus size, moda infantil, camisaria, surf wear, modinha, costura, lucro, produtividade, produção, pcp, ppcp, plenejamento, especialista em confecção, modelista, costura, costureira, estilo, estilista, máquina de costura, treinamentos, cursos de vendas, gerencia de loja, representante, coleção, fashion, têxtil, melhor consultoria de confecção, Result Place.
Dicas de costura

Inaugurando nossa série de dicas sobre costura, vamos falar sobre qualidade. Sabemos que muitas pessoas preferem dicas de melhoria na produtividade, coisa que iremos abordar em outras dissertações. Preferimos iniciar com qualidade, porque sempre que falamos com um empresário de confecção do vestuário, ouvimos: “nós trabalhamos com muita qualidade”, “nosso produto tem muita qualidade” e por aí vai, mas não é bem o que encontramos quando visitamos suas fábricas. Refiro-me, principalmente, a QUALIDADE APARENTE, aquela que se vê no produto, sem mesmo precisar tocá-lo. No primeiro capitulo da novela “Geração Brasil” da Rede Globo, o personagem da atriz Taís Araújo, uma jornalista que luta para se colocar no mercado de trabalho e mora na periferia, veste-se como toda jovem mulher com poucos recursos financeiros, que compra suas roupas no Saara. Para bem marcar o personagem, o figurinista a colocou em uma blusinha de alças, em malha canelada, onde os acabamentos de cavas e decote, (chamado em nosso jargão de: debrum, galão ou viés, conforme a região do Brasil) estavam todos retorcidos, de uma forma “acintosa”, que uma aprendiz de costureira galoneira não deixaria passar. Infelizmente, passa. E roupa barata, virou sinônimo de coisa ruim. Na feira da madrugada em São Paulo, Na feira da Lua em Goiânia ou no Beco da Poeira em Fortaleza, além do já citado Saara, e outras tantas pelo Brasil, o que mais se vê são produtos mal costurados, como se isto barateasse o produto. Pode-se fazer um produto barato, com boa apresentação. Aliás, está na hora destes confeccionistas acordarem, porque o povo brasileiro está tendo uma melhoria salarial e está mais exigente. Logo, este tipo de produto não terá mais lugar no mercado. Então vamos aprender a fazê-lo bem feito. Vamos então a dica para melhorar a qualidade do acabamento citado. O USO DE APARELHO INADEQUADO. Como citamos, a peça era de malha canelada, também chamada de “Rib”, ou 2 X 1, que é mais grossa que uma ½ malha, e o aparelho usado foi feito para ½ malha, que é um tecido mais fino que o canelado. A fita de debrum num aparelho de “uma vira”, só dobra a parte superior ficando o acabamento inferior por conta do trançador, trava dentro do aparelho, retardando sua entrada no ponto da agulha enquanto a parte de baixo, movimentada pelos dentes flui quase normalmente, acompanhando a entrada do tecido da blusa. Dizemos quase normalmente, porque ele também vai ficar preso nas paredes com pouco espaço para um tecido mais grosso e isto vai propiciar outro defeito: o enrugamento do tecido, principalmente nas cavas. A fita do debrum entra esticada e o tecido, normalmente a costureira empurra para dentro do aparelho. O resultado final é um franzido localizado. Como eliminar estes dois defeitos? Primeiro, utilizar o aparelho adequado. Cada tipo de tecido, ½ malha, suedini, ribana (canelado), moletom, plano, jeans, etc., devem possuir um aparelho próprio. Quando comprar um aparelho, leve uma amostra do tecido que deseja utilizar. O aparelhista pode ajudar na escolha. Segundo, utilizar a máquina adequada. A galoneira para debrum não é a mesma que faz barra. A máquina em si é a mesma, porém, o sistema de transporte (chapa, dente ou impelente e calcador) é diferente para cada operação, e pode ser adquirido separadamente da máquina, porém, a operação de troca é demorada, leva quase uma hora, feita por mecânico experiente, e não pode ser feito durante o expediente pois irá quebrar a produção. Um calcador de teflon também ajudará quando o tecido for áspero. Terceiro, o treinamento do operador(a). Para evitar os enrugamentos, o operador precisa segurar levemente o tecido ao invés de empurrá-lo, nas posições em que o fio do tecido está no sentido do urdume, ou a malha no fio. Usando estas dicas, o trabalho, a operação, irá demorar o mesmo tempo que o de uma peça retorcida ou enrugada e, portanto, não irá custar mais por isto, além do investimento nos aparelhos adequados, que custam pouco e são diluídos no custo. Vamos melhorar a qualidade e superar nossos concorrentes. Result Place Consultoria, Treinamentos e Coaching A Result Place Consultoria para empresas em Fortaleza – CE está fortemente ligada à gestão de processos, consultoria de vendas, consultoria de planejamento estratégico, gestão de empresas e consultoria financeira, além de coaching e treinamentos. Tópicos: Consultoria de Confecção em Fortaleza, Ceará, Especialistas em Confecção, Consultoria de Confecções em Fortaleza, Consultoria Comercial, Financeira, Gestão de Pessoas, Organização e Processos, moda, moda íntima, lingerie, moda praia, moda feminina, moda masculina, plus size, moda infantil, camisaria, surf wear, modinha, costura, lucro, produtividade, produção, pcp, ppcp, plenejamento, especialista em confecção, modelista, costura, costureira, estilo, estilista, máquina de costura, treinamentos, cursos de vendas, gerencia de loja, representante, coleção, fashion, têxtil, melhor consultoria de confecção, Result Place.
Custo e Preço

Todo empresário de confecção demonstra grande preocupação em saber como calcular o PREÇO DE VENDA de seus produtos, com medo de se equivocar e marcar um valor que lhe traga uma margem de lucro insuficiente para remunerar seu capital e garantir os investimentos que promoverão o crescimento de sua empresa. Estes empresários se esquecem, que na verdade, o preço de venda é estipulado pelo mercado que diz quanto está disposto a pagar por seu produto. Deixemos bem claro aqui, que o que verdadeiramente está em jogo, é o mercado onde a empresa apresenta seus produtos, não o produto em si. Mercados diferentes podem oferecer valores diferentes para um mesmo produto, desde que o produto atenda os requisitos básicos de cada mercado. Vamos exemplificar aqui. Por obra inusitada do destino, esta semana chegou-me as mãos duas saias de poliéster em estampa digital, com o mesmo modelo e a mesma estampa, porém de empresas diferentes. Colocando-as lado a lado, cobrindo a marca, nenhum dos dois empresários soube identificar a sua, aliás, ambos, achavam que as duas peças eram de suas empresas, tal era a semelhança. As duas fábricas são de São Paulo, capital. A empresa “A”, é de uma marca conhecida, com lojas próprias em vários shopping e distribuição no Brasil o preço de venda na tabela para vender a lojistas era de R$ 54,90. A empresa “B”, com sua marca pouco conhecida, tem uma loja de atacado e também distribui no Brasil, o preço de venda na tabela era de R$ 24,90. Um consumidor do produto “A” irá pagar aproximadamente R$ 109,90 enquanto o consumidor do produto “B” pagaria R$ 49,90. Podemos bem imaginar quais são os dois mercados, mas o que nos interessa, é saber porque tanta diferença nos preços e quanto cada uma das duas empresas está ganhando. Primeiro procuramos saber de onde provinha o tecido e descobrimos que a procedência era a mesma, sim, China, mas também do mesmo importador. Os preços eram bem diferentes e fomos entender o porque. A empresa “A”, trabalha com coleção e como o tecido é importado e pode não ter reposição futura, compra antecipado um volume que a previsão de vendas determina como necessário para atender a coleção, neste caso, 3.000 m, com prazo de pagamento para 120 dias. Tecido de 1ª linha. Como demora cerca de 90 dias para ser lançada e até fazer a venda, no momento da primeira entrega o tecido já estará totalmente pago, o empresário coloca sobre o preço do tecido um custo financeiro de 60 dias para cobrir o tempo médio de estoque até o fim da coleção. A empresa “B”, vende em pronta entrega, mesmo na distribuição Brasil, ou seja: escolhe o tecido, desenvolve um produto, aprova, compra um lote de tecido, corta todo o lote, produz na frente 20 peças como amostra e enquanto os representantes saem vendendo, produz o restante do lote, que chega na expedição junto com os pedidos. O que sobrar manda para sua loja de atacado. No caso de nossa saia, o representante, da mesma importadora que vendeu para a empresa “A”, ofereceu para o empresário “B”, um lote de tecido estampado, ponta de estoque, com leves defeitos, em alguns lugares a estampa estava levemente borrada, com um desconte pelos defeitos e o preço era a vista. Vamos demonstrar os cálculos e ver quem ganhou mais em % e em $. Tecido de primeira linha com 120 dias de prazo R$ 23,62 Custo financeiro estoque de 60 dias 3,6% R$ 24,48 preço pago por empresa “A” Tecido com leves defeitos – à vista 31,5% desc. R$ 16,17 preço pago por empresa “B” CUSTO DO PRODUTO Quantidade EMPRESA “A” EMPRESA “B” Tecido 0,40 m R$ 9,79 R$ 6,47 Zíper 1 R$ 0,60 R$ 0,60 Kit etiquetas 1 R$ 1,35 R$ 0,65 Tag 1 R$ 0,7 0 R$ 0 TOTAL MATERIAIS R$ 12,44 R$ 7,72 Mão de obra facção R$ 5,50 R$ 3,50 Gastos Gerais de Fabricação GGD 2,25(“A”) 1,30(“B”) R$ 7,80 R$ 4,55 CUSTO TOTAL DE PRODUÇÃO R$ 25,74 R$ 15,77 MARK UP Tributos 13,65% 7,72% Comissões 12,00% 10,00% Marketing 4,00% 0 Frete e Perdas 4,00% 1,00% Custo financeiro sobre a venda 3,60% 1,80% Margem contribuição(lucro teórico) 15,86% (“A”) 16,10% (“B”) R$ 8,71 R$ 4,02 Vemos aqui que o porcentual de lucro do produto “A” é menor que o do produto “B”, porém, o valor em dinheiro é maior. R$ 8,71 contra R$ 4,02. Procurando conter os custos, igual o empresário “B”, a margem de contribuição do produto “A” , tanto em porcentual como em valor, poderia ser bem maior. Result Place Consultoria, Treinamentos e Coaching A Result Place Consultoria para empresas em Fortaleza – CE está fortemente ligada à gestão de processos, consultoria de vendas, consultoria de planejamento estratégico, gestão de empresas e consultoria financeira, além de coaching e treinamentos.
Margem de lucro

Margem de lucro Margem de lucro: Fui consultado várias vezes, principalmente nos últimos meses, sobre qual é a MARGEM DE LUCRO ideal para se colocar no cálculo para o preço de venda. Já tive oportunidade de falar em palestras e escrever em artigos que a lei máxima do capitalismo diz: venda seus produtos pelo MAIOR preço que eles comportarem. Está máxima não é minha e consta de todos os manuais de administração do mundo. É possível aplicá-la em qualquer empresa, desde que seus gestores e pessoal de criação e marketing estejam em sintonia com o mercado e que seu produto tenha a capacidade de passar “VALOR AGREGADO” ao consumidor, seja em materiais, design ou inovação. Também chamado de valor percebido. Análise de produto e preço Pela afirmação acima, já podemos compreender que não existe uma margem de lucro padrão a ser aplicada aos produtos, mas existe sim, uma margem de lucro desejada pelos investidores, ao final de cada exercício. É aquela que aparece na última linha do Balanço. Para se chegar a ela, damos a seguir um passo a passo de como fazer com nossas coleções. Tenho exercitado com nossos clientes o que chamo de ANÁLISE DE PRODUTO E PREÇO. Ao final de cada coleção, tomamos o Ranking de vendas por produto. Com base neste ranking, peço que exponham em um lado da sala de reuniões os 20 modelos mais vendidos, na ordem de grandeza e no outro lado da sala os 20 modelos menos vendido, também em ordem. Em cada um deles, colocamos uma anotação contendo: Preço de Venda Médio (os produtos sofrem descontos conforme o negócio) Preço de custo de fabricação. Preço de Venda Líquido. Quantidade Vendida. Margem de lucro teórica. A Primeira constatação é que os produtos bem vendidos não são os mais baratos, alguns até são os mais caros na coleção, todos, porém, tem uma coisa em comum: suas margens de lucro teórica são maiores que a média aplicada nos cálculos de custo e preço. No outro extremo, encontramos o oposto: Produtos normalmente mais baratos e margem de lucro abaixo da média usada no cálculo de custo e preço. Análise final Convido então os presentes a falarem a respeito dos produtos e em especial, do primeiro e do último, traçando comparações positivas e negativas. Ouvimos ainda estórias sobre eles, contadas pelos criadores e gestores de produto, inclusive sobre o preço fixado para venda. Retiramos então os dois analisados e vamos aos próximos, maior venda e menor venda. Nova análise. Ao final, construímos um quadro de características positivas e características negativas que devem ou não devem ser incorporadas ao produto de uma nova coleção, com o objetivo de criar não só campeões de venda, mas de montar uma coleção onde todos vendam bem e com uma excelente margem de lucro. Cuidado, porém. A análise de margem só é possível quando o cálculo do custo do produto for meticuloso e a apropriação dos custos fixos for de forma correta a cada produto. Leia Também: Como Se Tornar Um Empresário De Moda Bem Sucedido Em 2018 7 Pilares da Moda – E-book E Por Hoje… Esse foi o artigo de hoje onde nós falamos um pouco sobre a margem de lucro ideal para colocar no cálculo do seu preço de venda. Não é fácil escrever um artigo desses. Então, se ele foi importante para você, comenta aí, compartilhe ou marque os amigos. Vai me incentivar a continuar compartilhando meu conhecimento com todos vocês e, de alguma forma, ajudar as pessoas e empresas a terem sucesso em suas empresas! Você deseja aprender ainda sobre Gestão de Moda e assim impulsionar a receita do seu negócio? Então conheça essa super dica que tenho para te dar clicando aqui abaixo: QUERO SABER MAIS Result Place Consultoria, Treinamentos e Coaching A Result Place Consultoria para empresas em Fortaleza – CE está fortemente ligada à gestão de processos, consultoria de vendas, consultoria de planejamento estratégico, gestão de empresas e consultoria financeira, além de coaching e treinamentos.
Formação do preço de venda na industria de confecção

No passado, chegou-se a pensar que quem produz ou é o proprietário de um bem, faz seu preço. Hoje sabemos que o que determina o preço de um bem, são as leis de mercado, de oferta e procura. Com uma peça de confecção também é assim. O valor de uma roupa está ligado principalmente ao desejo dos consumidores em possuí-las. Isso leva estilistas a se esmerarem na criação das coleções. Com a estabilização de nossa moeda, ficou mais fácil para os consumidores ter uma idéia de valor de cada produto e comparar os preços de marcas diferentes e, avaliando o impacto de cada criação, optar pelo de menor preço. Isto leva os produtores de roupa a oferecerem cada vez mais produtos bem elaborados, a um preço baixo, e muitas vezes sem conhecer a sua real margem de lucro. Para ter certeza de que o preço está trazendo algo para o lucro da empresa, o confeccionista precisa conhecer seu custo. Depois, aplicando algumas fórmulas, chega ao preço de venda. C U S T O Diz-se, custo, ao valor econômico gasto para se obter uma unidade de qualquer bem ou serviço. Nas empresas industriais, esta denominação é utilizada para determinar o valor despendido no ato de fabricar o bem e passamos a identificá-lo como CUSTO DE PRODUÇÃO ou CUSTO INDUSTRIAL, separando assim do custo administrativo e do custo comercial. Para as pequenas e médias empresas de confecção, recomendamos separar como custo comercial, apenas as atividades efetivamente comerciais, como representantes, promoções, etc., mantendo os custos administrativos e administração de vendas, também como custo industrial, pois, normalmente, envolvem poucas pessoas e pequenos valores que não justificam a separação. O Custo de Produção é obtidopela solução da equação: CP =CV + CF CV = CUSTO VARIÁVEL Diz-se variável, porque este custo irá variar a cada variação que houver nos volumes a serem produzidos. Estão inclusos nesta tipificação, tudo o que compõe o produto, e que seja mensurável ao nível de unidade. Nas empresas de confecção, estamos falando de tecidos, aviamentos, materiais de embalagem e expedição, serviços de estamparia, bordados, lavanderias etc., além da mão-de-obra direta, quer seja realizada dentro ou fora da empresa, (facções). A mão-de-obra direta, por sua vez, é dita a todo trabalho realizado diretamente no produto, como: corte, costura, acabamento, controles, em quepossa ser medida por unidade fabricada. Esta medição é obtida via cronometragens ou tabelas de tempo por operações e normalmente expressa em minutos. Quando facções, o valor já está em reais, mas deve ser obtido a partir do tempo de fabricação.. Pela descrição acima, concluímos que o custo variável, por sua vez, é composto de:materiasi e serviços, e mão-de-obra direta. Então:CV= MP + MOD, onde MP= matéria prima e MOD, mão-deobra direta. CF = CUSTO FIXO Diz-se fixo, porque este custo independe da variação na quantidade dos volumes a serem produzidos, até esgotarem ou não os recursos. Outra característica, é que não se pode facilmente, atribuir um valor unitário de CF a cada produto. Contabilmente, há uma definição do que é custo fixo, e todas as empresas já possuem os valores bem definidos. Itens que compõe o custo fixo: aluguel, luz, água, telefone, veículos e suas despesas, seguros, depreciações, mão-de-obra indireta, pro-labore. O custo fixo é atribuído ao produto, por rateio. Para sermos práticos: Numa confecção, temos os materiais e ou serviços que compõe os produtos. Estes materiais possuem um valor unitário definido, normalmente pelo preço de compra menos impostos e mais frete. Já a mão-de-obra direta ou indireta, é a massa de salários juntamente com os encargos sociais e benefícios pagos. É preciso traduzir o valor da MOD em uma unidade de medida para uso no cálculo de custo dos produtos. Usa-e a hora ou o minuto. É preciso conhecer a TAXA HORA da empresa. Toma-se a soma dos salários pagos,acrescenta-se os adicionais de encargos, conta-se também que haverão encargos de demissão e as faltas.(para facilitar, pode-se acrescentar 84% aos salários, quem não é optante do SIMPLES).Se houver benefícios extras, como cesta básica, seguro saúde, vale transporte, soma-se também. Se a empresa usa facções, deve tomar uma média de gasto mensal. Voltando a mão-de-obra direta, interna, consideramos que cada funcionário trabalha 180 horas no mês.De um lado temos o valor total de salários, encargos e benefícios dos funcionários, de outro lado o total de horas de trabalho da empresa, obtido pela multiplicação do número de pessoas MOD por 180 horas. As se dividir o valor total, pelo total de horas, vamos obter o valor hora da MOD. Contudo, sabemos que nenhuma confecção consegue que seus funcionários trabalhem a 100%. Uma média de mercado é eficiência de 75%. Com este índice, corrige-se o valor hora, obtendo então a TAXA HORA, que será utilizada no cálculo de custo. Exemplo prático: Uma empresa tem 80 funcionários de MOD ganhando salários de R$ 500,00. Teremos: TOTAL DE SALÁRIOS PAGOS R$40.000,00 TOTAL DE ENCARGOS R$33.600,00 TOTAL BENEFÍCIOS R$14.080,00 TOTAL MOD R$87.680,00 Os 80 funcionários trabalham 14.400 horas, portanto o custo hora é de: R$ 6,08. Como a eficiência é de 75%, a taxa hora será de R$ 8,12, ou a taxa por minuto será de R$ 0,1353. Esta empresa gasta em média mensal R$ 50.000,00 com facções, portanto, seu gasto com MOD para produzir seus produtos é de R$ 137.680,00. Vamos ver agora o valor do CF, custo fixo. Todos os funcionários indiretos, porteiro, limpeza, administração, pilotagem, modelistas, PCP, encarregados, mecânicos, etc., tem seus salários somados e acrescidos dos mesmos itens da MOD, que somados aos outros tópicos do custo fixo, aluguel, materiais de manutenção de máquinas, agulhas,etc, totalizam R$ R$ 109.000,00. Ao dividir por R$ 137.680,00teremos o índice de 0,7917. Este será o índice de rateio dos custos fixos. Chamaremos de taxa de GGF, gastos gerais de fabricação. Já podemos calcular agora o custo de produção, de um produto desta empresa, pois temos todos os dados necessários. Vamos supor uma calça jeans. CUSTO DA MATÉRIA PRIMA E SERVIÇOS 1,12 m índigo 8on. R$7,18 R$ 8,04 0,32 m forro R$3,05 R$ 0,98 1